sexta-feira, 11 de maio de 2012

Enfermagem e o corpo do outro

Ao tocar o corpo do paciente nós enfermeiros assumimos uma postura de poder sobre o corpo do paciente. Quase nunca questionada essa invasão porém muitas vezes demonstra constrangimento.
A privacidade, atendimento humano e respeitoso, por todos os profissionais de saúde é uma necessidade e um direito que o paciente possui. Deve-se considerar suas crenças, limitações e seus temores.
A nudez é um fator constrangedor que envolve o pudor
a enfermagem tem a responsabilidade e compromisso de suas ações neste âmbito, portanto evitar o máximo de constrangimento.
Lembrando que,
[...] o indivíduo traz consigo uma carga de valores morais e éticos que são apreendidos no decorrer de sua existência. Dentre estes valores, queremos destacar o direito e o dever ao resguardo da identidade e privacidade do indivíduo/cidadão, enquanto cliente e sujeito do processo de trabalho da enfermagem. (PUPULIM; SAWADA, 2002, p.1).
Lembramos que no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, no capítulo - IV Dos Deveres, diz:
- Art. 26º - Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito da assistência de Enfermagem, possíveis benefícios, riscos e conseqüências que possam ocorrer.
- Art. 27º - Respeitar e reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa, seu tratamento e seu bem-estar.
- Art. 28º - Respeitar o natural pudor, a privacidade e a intimidade do cliente.
Jailma Fiuza
Saudades colegas!!!

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