domingo, 27 de maio de 2012


SILVÂNIA FERREIRA DE OLIVEIRA
2ª ATIVIDADE 

PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM

O trabalho dos hospitais na rede pública de saúde, vem trazendo a algum tempo uma série de desafios para os profissionais de enfermagem, seguida de descontentamento da maioria.
Acredita-se que todo profissional de enfermagem desejaria trabalhar em uma instituição de saúde onde houvesse todo tipo de material e equipamentos disponíveis, e necessários ao desencadeamento de uma boa assistência, onde pudesse realizar seu trabalho de forma harmoniosa sem ter que se preocupa com a falta de algum tipo de material, mas como infelizmente, essa ainda é uma realidade distante, principalmente quando se trata de saúde pública, e a vida do paciente requer ação imediata, não dá para esperar de braços cruzados a sensibilização dos poderes públicos. Nesse exato momento somos convidados a lançar mão de uma série de coisas entre elas do conhecimento teórico-prático, criativo, responsável com total certeza e atenção do que pretende-se fazer para que a partir daí o profissional possa improvisar, visto que a enfermagem ao enfrentar as condições precárias de trabalho lida na maior parte do tempo com o improviso que vai desde a utilização de caixotes de madeira para elevação da cabeceira até uso de pregos nas paredes da enfermaria como sustentação de suporte para soro.
Contudo o problema não esta em improvisar mais na qualidade do improviso visto que, estamos lidando com vidas e não com animais de laboratório em fase de experiência pra pesquisa, então se trata de um ser humano; é sua vida e sua saúde que estão em risco, com isso é necessário avaliar e se vendo que determinado improviso não será totalmente seguro, é melhor que este não seja realizado, visto que o maio objetivo da enfermagem é, e deve ser sempre promover, restaurar e estabelecer a saúde, passando conforto para esse ser que necessita no momento, exclusivamente dos cuidados de enfermagem, contudo, para que esse profissional possa oferecer todos os requisitos, o mesmo necessita antes de conhecimento, atenção, prudência e dedicação, para que dessa forma esse cuidado seja livre de danos.
Portanto diante da precarização do trabalho de enfermagem faz-se necessário a presença do profissional comprometido e competente, aberto a novas descobertas, adaptações e que usando da sua criatividade possa dar continuidade à assistência de enfermagem, contudo, sem por em risco a vida ou a saúde do paciente.

REFERENCIAS

SOUZA, Norma. SANTOS, Déborah. ANUNCIAÇÃO, Caroline. THIENGO, Priscila. O TRABALHO DA ENFERMAGEM E A CRIATIVIDADE: ADAPTAÇÕES E IMPROVISAÇÕES HOSPITALARES [Acessado 20 de maio de 2012,] disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v17n3/v17n3a10.pdf.

Lima LM. Motivação na enfermagem: uma abordagem teórica e uma visão prática da realidade. Texto & Contexto Enfermagem 1996; 5(2): 132-9.

Conselho Federal de Enfermagem (Br). Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro: COFEn; 2007.

A atuação da enfermagem ao processo de precarização do trabalho


A atuação da enfermagem ao processo de precarização do trabalho

A precarização do trabalho é um fenômeno que acomete a maioria dos trabalhadores pela desregulamentação e a perda dos direitos trabalhistas e sociais o que certamente, causa sofrimento e aumenta a vulnerabilidade a doenças ocupacionais. A enfermagem vem enfrentando diversos problemas, em relação a sua atuação profissional e sofrendo um processo de precarização pela falta de piso salarial, a sobrecarga de trabalho e a falta de preparação na graduação.
Observa-se nítida precarização dos trabalhadores de saúde no programa de saúde da família, considerando-se as suas formas contratuais que enfrentam, as consequências da falta de proteção, com perdas dos direitos trabalhistas e insegurança em relação ao futuro, determinados por contratos como “cooperativa”, contratação pela associação de moradores, cargos comissionados, por tempo determinado e até contrato verbal.
No que diz respeito à gênese da precarização e aos seus efeitos para a profissão, observa-se que, na verdade, o enfermeiro atua principalmente como “trabalhador” assalariado, numa relação entre prestador de serviço (estado e iniciativa privada), enfermeiro e o “cliente”.
Sendo assim o trabalho de enfermagem, as adaptações e improvisações de materiais e equipamentos mostram-se como um fator positivo, pois asseguram o cuidado e possibilitam a continuidade da assistência no contexto de precarização do trabalho hospitalar. Além disso, dá margem para a criação de tecnologias de enfermagem, possibilitando a crescente visibilidade da profissão na área da saúde e na sociedade.

Referencias: Lima lm. Motivação na enfermagem: uma abordagem teórica e uma visão pratica da realidadede. e contesto enfermagem 1996;5(2):132-9.

                                                                               Postado por: Jéssica Pereira




A PRECARIZAÇÃO NO TRABALHO DE ENFERMAGEM

A PRECARIZAÇÃO NO TRABALHO DE ENFERMAGEM





A precarização do trabalho de enfermagem acomete pela desregulamentação e a perda dos direitos, demonstra a grave situação de recursos humanos na saúde, prejudicada pelos diferentes contratos de trabalho, salários, jornadas de trabalho com diversos vínculos empregatícios são fatores que influenciam na organização do trabalho, na saúde do trabalhador e na qualidade de assistência.
O crescimento da atuação da Enfermagem fora dos serviços hospitalares face à intervenção ou organização da comunidade e grupos sociais específicos tem buscado melhorar o meio e as demais condições imediatas, no entanto, mesmo deixando de centrar-se, somente, nas mudanças do estado de saúde-doença do indivíduo e da família, demonstra uma visão teórica restrita apenas em variadas formas de expressão do problema, sem, contudo, compreendê-lo em si mesmo enquanto tal, como determinante dessa dada sociabilidade, considerando o capital e o modo de produção capitalista. Percebe-se, então, que durante este processo de constituição histórica da Enfermagem, enquanto profissão, as condições de trabalho não têm sofrido grandes modificações.
Tal processo de precarização da atividade profissional do enfermeiro tem se caracterizado ainda, sobretudo nesse início de século, por uma forte segmentação do mercado voltado para a profissão, implicando em um funcionamento da oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de atuação profissional.

Suely Rosário

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BELLATO,R.; PASTI,M.J.;TAKEDA,E. Algumas reflexões sobre o método funcional no trabalho da enfermagem. Rev. latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v.5,n.1,p.75-81, janeiro 1997

sábado, 26 de maio de 2012


Discente: Kamilla Costa

Precarização do Trabalho de Enfermagem



É de fato um tema complexo a ser discutido. A enfermagem vem passando por vários problemas sociais, a falta de piso salarial, a sobrecarga de trabalho e a falta de preparação na graduação. Nós profissionais desta área sofremos com olhares discriminados da população, considerados como símbolo sexual e ajudantes de médicos, somos desmerecidos diante de todos, são fatos como estes que desqualificam e prejudica a todos. O baixo salário faz com que o profissional procura outros empregos, tornando cada um desses empregos cansativos o suficientes para torná-los obrigação e no prazer na vida de cada um. O mas a sociedade deve entender o quanto é grandioso o cuidar da enfermagem, o quanto é surpreendente o elo que existe entre paciente/profissional. O aumento de faculdade, sem qualificação, faz com que aumento o numero de profissionais na área, tornando ainda mais o trabalho precário. Nós enfermeiros deveríamos estar juntos para conseguirmos o que tanto precisamos, um salário juntos e redução da carga horária. 


Os fatores que causam a precarização de enfermagem.


Atualmente a enfermagem vem enfrentando diversos problemas, em relação a sua atuação no campo profissional, e sofrendo um processo de extrema precarização por diversos fatores como: devido ao acumulo de emprego, diferenças salarial, o não reconhecimento dos seus valores reais, as desqualificações de alguns profissionais por falta de conhecimento técnico cientificam, falta de humanização e o número crescente de formandos. Em relação à precarização que decorre em acumulo de empregos é por cauza da má remuneração desses profissionais obrigando-lhe a recorrer um suprimento de salário, com isso deixa o mesmo inflexível para cumprir suas tarefas necessárias. A falta de conhecimento por parte de alguns profissionais se da devido à formação de graduação onde sem o real conhecimento cientifico leva o mesmo a praticas errôneas colocando em risco vidas de pessoas inocentes. Falta de humanização com o paciente onde os profissionais torna-se inflexíveis devido ao problema que a acomete as pessoas em um momento de sofrimento, com isso causa uma insegurança e medo do individuo que esta sendo cuidado por esses enfermeiros. O número excessivo de formandos causando uma preocupação na área de atuação dos mesmos.  
Por esse motivo é preciso criar estratégias com a finalidade de solucionar cada problema relacionado aos fatos acima citados, para que o enfermeiro possa atuar de  forma coerente buscando mais conhecimento atuar de forma adequada para  realização de suas atividades, por essa razão se faz necessário um aprimoramento em relação a parte cientifica e técnica da atuação dos profissionais almejando qualidade de trabalho e segurança para o próximo, e carga horária mais flexível sendo que dessa forma seus valores posam ser reconhecido. Para que haja de fato mudanças é de fundamental importância que os profissionais exerçam suas atividades com dedicação uma remuneração com isonomia salarial, porque é um dos fatores que acarreta o desempenho da profissão e através dessa diferença que compromete o vinculo trabalho e profissão, e que finalmente de fato sejam reconhecidos os seus valores reais e percebido como verdadeiros profissionais. 
  
  


Referencia: Boletim informativo eneenf; n°01, ano VII, ed. mar. 2009.
E-mail; rosamaria @ pop.com.b
Lima lm. Motivação na enfermagem: uma abordagem teórica e uma visão pratica da realidadede.e contesto enfermagem 1996;5(2):132-9.
BELLATO,R .;PASTI, MJ ,; TAKED,E.Algumas. reflexões sobre o método fundamental no trabalho de enfermagem. Ver. Latino- am. Ribeirão Preto, v.5.n.1,p.75-81,janeiro1997.
Postado por – Sueli Fernandes da Conceição de Souza.

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Historicamente, os primeiros cuidados de Enfermagem surgiram nas comunidades primitivas através de rituais sobrenaturais e de magia, uma vez que as doenças eram atribuídas aos deuses.(BELLATO et al.,1997).
A enfermagem moderna nasce com Florence Nigthigale, na segunda metade do século XIX, e é neste mesmo contexto que surge a divisão do trabalho de Enfermagem, no qual de acordo com Bellato et al. (1997, p. 77). A formação de enfermagem até o século XX era nada mais que cuidadores, religiosos, práticos, leigos sem preparo formal.
Hoje, embora exista vários cursos muitos preparam os profissionais de maneira vergonhosa, ainda que existem aqueles que almejam um simples diploma, a maioria buscando conhecimento cada vez mais, preparando-se, especializando em áreas, mestrando, doutorando. A Enfermagem é um prestador de serviço, vem buscando incessantemente por conhecimento científico,  luta para demarcar seu lugar na saúde, para mudar as diferenças salariais, as condições de atuação muitas vezes precárias, a jornada de trabalho inflexível,  e ter um piso salarial.
Bjooo,  Jailma

PROCESO DE PRECARIZAÇAO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM


  
      Hoje no Brasil observamos que o serviço de enfermagem tem sido alvo de muitos debates e quase nenhuma mudança, principalmente no que diz respeito à carga horária, a baixa remuneração pelo serviço prestado, e principalmente pelo precário atendimento prestado pelas instituições de saúde. Com isso nós profissionais de saúde somo obrigados a aceitar condições de trabalho inviáveis, nos submetendo a trabalhar sem os recursos necessários para o desenvolvimento das nossas atividades. Como futuro profissional da área evidencio que o descaso parte primeiramente dos responsáveis pela gestão dos grandes hospitais, de cobrarem ao governo pela implementação da estrutura para a melhora de todo serviço.
 

     No meu ponto de vista, seria cabível que nós profissionais nos uníssemos em prol de uma melhoria do teto salarial, e também na luta para a redução da carga horária e tentar, de alguma forma não aceitar baixa remuneração, com isso a melhoria do serviço prestado seria evidente, o profissional não precisaria estar em vários empregos para complementar a sua renda, não estaria tão sobrecarregado de serviço, e assim fazer com que a enfermagem possa complementar no atendimento e não ser alvo de acusações de mal prestadores de serviço.



POR: LAINARA GONÇALVES LOPES

A ATUAÇAO DE ENFERMAGEM FACE AO PROCESO DE PRECARIZAÇAO DO TRABALHO

Valmira Maciel

Mediante as muitas dificuldades encontradas no campo de trabalho, a enfermagem tem sido umas das profissões que mais exige técnica, habilidade e humanização. Visa o cuidado do outro não apenas  de forma física, mais buscando medidas de atender todas as suas necessidades.
As grandes redes hospitalares , tem uma demanda muito extensa de atendimentos nas urgências e emergências. As unidades funcionam como porta abertas para todas as patologias, e oferecem serviços de alta complexidade e diversidade a pacientes críticos com risco de morte, e  poucas condições para os profissionais. E para atender as necessidades desses pacientes o enfermeiro tem como  principal função buscar a estabilização dessas necessidades. Tais situações requer que os enfermeiros sejam detector de conhecimentos específicos e grande habilidade para tomar decisões em tempo hábil.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Precarização do Trabalho


Precarização do Trabalho de Enfermagem





A enfermagem é uma profissão que exige habilidade técnica e ação humanística do profissional, sendo que o cuidado ao ser não é apenas resolver os seus problemas físicos, mas também atender suas necessidades em um todo. Visando o atual o grande desafio de enfermagem é reconstruir o seu saber a partir do seu próprio conhecimento. Vemos grandes problemas, como o aumento da oferta de cursos de graduação não qualificados que se esquecem do saber e fecham os olhos para o déficit de cada aluno, a falta de piso salarial, a não regulamentação da jornada de trabalho, fazem com que este trabalho de cuidar seja transformado numa precarização. Moramos num país injusto onde o discurso não tem nada haver com a prática. A desmotivação, o cansaço e a desesperança tornam-se o resultado da falta do interesse, sobrecarga de trabalho, sentimento de exploração. O enfermeiro hoje é visto na maioria das vezes como um profissional qualquer, um ajudante de médico, profissional sem qualificação. É vergonhoso o modo que vivemos, o governo deveria orgulha-se mais do Enfermeiro, deveríamos nos juntar e ajudar uns aos outros, mas os vários problemas da sociedade e da área profissional fazem com que a precarização e o desprazer de trabalhar sejam sempre levado em conta.


Saudades de você meus amigos, Saudades Suiii 

Beeeeeeeijos de Géssica Lago’

A cada dia que passa a desvalorização da Enfermagem só aumenta. O que os governantes não veem é que a enfermagem é a base de sustentação dos serviços de saúde, sem esses profissinais a saúde para!!! As condições de atuação esta cada vez mais hierarquizadas, as diferenças salárias são bem significativas, o que leva o profissional a trabalhar em 2, 3 empregos, o que consequentemente gera uma sobre carga no individuo; o número de faculdades com tal graduanção também é um problema, porque na maioria das vezes não prepara o aluno adequadamente, esses dois problemas acima citados são na maioria das vezes os culpados por tanto erro  de enfermagem que vemos sempre na mídia, o que faz com que a população generalize a conduta desse profissional com os demais. A falta de autonomia encontrada na realidade profissional, a falta de material adequado para uma atuação eficaz também são problemas encontrados do dia a dia. A sociedade criou uma imagem erronêa da enfermagem, muitas vezes faz do enfermeiro pessoa de moral duvidosa, auxiliar de médico, simbolo sexual, profissional frustrado. Somos uma classe desunida, que não lutamos por nosso lugar na sociedade, por um piso salárial digno, e por autonomia profissional.

Beijos, fiquem com Papi do Céu ♥


Mona Barreto

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Objetivo: Refletir sobre a atuação da enfermagem diante do processo de precarização do trabalho
Atividade: Individual
Prazo: postar até 28/05
Procedimentos: Buscar artigos ou livros que abordem essa temática, ler e formular uma ideia sobre o assunto e postar no blog. Nao esqueçam de se identificar.

OBS -  ler sobre a precarização do trabalho de enfermagem e escrever 1 ou 2 parágrafos sobre isso!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Postado por :Valmira Maciel

  Os que tratam os doentes devem compreender a importancia da cuidadosa atençao as leis da saude. Em paret alguma tem mais obdiencia a essas leis que a do corpo do enfermo
Em caso nenhum a fidelidade a essas pequenas coisas, da parte dos assistentes tem maiores consequencias.A menor negligênvia, a mais ligeira falta de atenção sa necessidades especiais ou perigos particulares do enfermo, toda manifestaçao de temor, agitação ou impaciência, pode faser pender o fiel da balança que oscila entre a vida e a morte.
          A efiencia da efermeira(o) depende em grande parte do seu amor pela profissao e ao proximo, quanto mais dedicada e preparada, mais estara apta a enfrentar as difilculdades
e ocorrencias durante o tratamento do enfermo e a cumprir com êxito os deveres.
          O vedadeiro enfermeiro e tambem um educador. Ele reconhece suas responsabilidades, nao somente para com o doente que acha sob seus cuidados imediato, mais também para
 com a coletividade no meio da qual vive.



  " O Salvador deseja que animemos os enfrmos,os
    desisperançados, os aflitos a apegarem-se a Sua
    força. Mediante a fé e oração o quarto do doente
   pode se trasnforma numa Betel."

                              Ellen G White
                              livro: A ciência do bom viver

A enfermagem e o corpo do paciente


A ENFERMAGEM E O CUIDAR DO CORPO DO PACIENTE

Discente: Géssica Lago Nascimento




A enfermagem é a arte de cuidar e a ciência cuja essência e a especificidade é o cuidado do ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holística, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividade de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde. É imprescindível que o enfermeiro entenda os Sinais não-verbais com o objetivo de diminuir a ansiedade do paciente e trasmitir-lhe confiança estabelecendo a relação com o outro através do cuidado, tocando o paciente. O toque transmite sinais positivos e negativos do individuo, capacitando o enfermeiro a percepção dos sinais e sintomas.

É valido ressaltar a grande necessidade do cuidado ao corpo do paciente nas suas situações de enfermidades. No cuidado deve haver o respeito, pois vivenciamos a pouca vulnerabilidade existente nestes enfermos, de quanto estes precisam do apoio e cuidado da equipe multidisciplinar, especialmente da equipe de enfermagem que deve promover uma maior qualidade de vida, mostrando que o paciente merece maiores cuidados, devido ao isolamento social e familiar, diante da vulnerabilidade biopsicossocial e por isso é necessário que haja um acompanhamento holístico.

Ao falar do corpo humano pode-se observar a importância da enfermagem como uma profissão que tem um papel admirável no cuidado do corpo humano, cuidando para que este paciente consiga aumentar os hábitos saudáveis, diminuir e equilibrar as limitações inerentes a idade e a doença. A ação da enfermagem também é de grande importância na redução da incapacidade e limitações, promovendo assim maior independência na execução das atividades de vida diária, evolução da auto-estima e, por conseguinte, melhora na qualidade de vida para estes.

A enfermagem deve cuidar para haver um sigilo em relação ao contato com o paciente, evitando o constrangimento. Na vivencia estudantil observo o grande receio que há diante de um paciente, temor do contato ao corpo. Procedimentos que expõe demais o individuo, a nudez que estar relacionada a maioria dos procedimentos demonstra uma certa insegurança entre paciente/profissional. Muitas vezes cuidamos do corpo do ser sem ao menos saber a sua vontade e o seu sentimento. Deve-se sempre estabelecer um maior conforto para o enfermo, possibilitando uma segurança entre os indivíduos.

Para LEITE et AL. (2006) “ [...] na realidade, a enfermagem deverá manter um pouco mais de contato pessoal, fornecendo aos seus paciente/cliente, além da assistência profissional, o carinho, a atenção e a responsabilidade, o que repercutirá na assistência com qualidade [...]”, pois o ser humano busca o hospital em um momento em que algo não está bem, e procura mitigar suas dores que podem ser física, moral ou espiritual.

Disponível em: <http://www.professores.uff.br/jorge/toque.pdf>. Acessado em 09 de maio de 2012.
Disponível em: <http://www.professores.uff.br/jorge/toque.pdf>. Acessado em 12 de maio de 2012.

Enfermagem e o corpo humano



Enfermagem e o cuidar do corpo do paciente

Discente: Kamilla Costa

Sabemos que a enfermagem requer de seus profissionais conhecimento, respeito e principalmente ética, é de suma importância estabelecer uma relação de confiança entre profissional e paciente, respeitando limite de cada um.

Quando pensamos em cuidado, é necessário perceber a abrangência dessa palavra e, automaticamente fazer correlação com todos, os profissionais da aérea de saúde que, para promover a saúde necessita desenvolver o cuidado ao paciente, para promoção do bem estar, impulsionando, potencializando e qualificando a vida de cada paciente e sua família

O cuidado ao paciente envolve a tomada de decisões e o desenvolvimento de atividades executadas em seu atendimento, quando a enfermagem e o paciente, em um processo de interação, buscam conhece-se mutuamente, compartilhando e negociando conhecimento, crença e valores, em situações de saúde doença.

Para que haja um avanço nas discussões sobre o cuidado, é necessário que o trabalhador adote a postura de colocar-se no lugar do ser que é cuidado para sentir quais são suas reais necessidades, e que o contexto familiar e institucional sejam reorganizados, garantindo conforto, resolutividade e atendimento humanizado para os protagonistas do cuidado, seres que cuidam e seres que são cuidados. Assim, acontece o “cuidado humanizado”, ou seja, o cuidado propriamente dito, a criação da empatia entre cuidador e ser cuidado, cada um colocando-se no lugar do outro e pelo menos, tentando entender o que se passa naquele momento na vida daquele indivíduo. È realizar a reflexão de que se deve cuidar do outro como se o cuidado fosse para ele próprio. “Não faça ao outro aquilo que você não gostaria que fosse feito a você”, é uma frase bastante conhecida, mas muitas vezes, pouco praticada.

Disponível em: <http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario2/trabalhos/saude/msau16.pdf>. Acessado em 10 de maio de 2012

domingo, 13 de maio de 2012

CUIDADOS DE ENFERMAGEM E O CORPO


CUIDADOS DE ENFERMAGEM E O CORPO (Silvânia Ferreira)

A enfermagem como profissão concentra por natureza o cuidado prestado que vai desde o individuo saudável (nesse caso o cuidado preventivo), até aquele que se encontra em processo de adoecimento ou de invalidez, por este motivo encontra-se fragilizado tendo que encarar um ambiente desconhecido e estressante, além disso, perde a sua autonomia, intimidade e privacidade, expondo completamente seu corpo e passando obrigatoriamente os cuidados deste para o profissional de enfermagem.
            Nesse sentido o corpo do outro é visto antes de qualquer outra coisa como algo sagrado, individual e que por isso necessita ser manipulado com total respeito e atenção, contudo, este cuidado não é válido se não associada primeiramente a uma informação esclarecida a respeito do procedimento ao qual será feito antes de explorar qualquer que seja a parte do seu corpo, por mais simples que seja esse procedimento para nós, afinal o paciente na sua sensibilidade pode não encarar como algo simples (o que é natural) até mesmo pelo estado emocional ao qual o mesmo se encontra. Ao cuidar do ser humano é necessário que o enfermeiro antes de tudo se coloque no lugar do paciente exercite a ética no seu cotidiano, até porque o cuidado baseado na ética direciona-nos a ações moralmente corretas, pois mais que assistências o ser humano na sua fragilidade necessita da qualidade dessa assistência, essa qualidade ao qual me refiro só se conquista através da humanização. É primordial que o profissional de enfermagem comece a exercitar o cuidado humanizado antes que sejam substituídos por máquinas, pois a tecnologia esta cada vez mais inovadora e no curso que se encontra não será difícil desenvolver robôs que prestem os cuidados mecanizados que atualmente são dados por parte dos enfermeiros, o que infelizmente é a realidade maior que se vê nos hospitais por parte dos profissionais. O que acredito e tenho forte convicção é que mesmo com a tecnologia cada dia mais inovadora ela será incapaz de substituir um bom profissional, não me refiro ao profissional cheio de técnicas e teorias, (não que os dois sejam desnecessários afinal fazem parte do processo), porém é fundamental e valioso antes de qualquer outra coisa o conteúdo interior “a essência humana”, pois sem dúvida máquina nenhuma jamais a substituirá
            Dessa forma a comunicação verbal é indispensável para que se crie vínculo de confiança e respeito entre o profissional de saúde e o paciente eliminando assim parte da ansiedade a qual não deixa de trazer sofrimento para o cliente, com isso expressões da fala e a própria fala são as pontes entre o coração e o outro, o modo da fala reflete também a relação que ela esta construindo com o profissional da saúde se é arrogante, submisso, sedutor, isolado ou mesmo apático. Portanto nós como futuros profissionais de enfermagem somos convidados a refletir cada dia mais a respeito da “essência do cuidar” não apenas o cuidar como prática que com o tempo torna-se mecanizada, assim todo cuidado prestado ao paciente deve abranger todas as áreas do individuo, em outras palavras somos convidados a olha o outro como ser em sua totalidade bio-psico-social, não apenas como mais um doente que chega a unidade pra ser atendido.

REFERÊNCIA

PUPULIM, Simone, SAWADA, namie. O Cuidado de Enfermagem e a invasão da privacidade do doente: uma questão ético-moral. Ver. Latino-Am. Enfermagem vol.10 nº 3 Ribeirão Preto May/June 2002. Disponível em: http://dx.doi.org/10. 1590/S0104-11692002000300018 - acesso em 10 de maio 2012 – acesso em 10 de maio de 2012.

CARVALHO Ariana, PINHO Maria, MATSUDA Laura, SCOCHI Maria: Cuidado e Humanização em enfermagem: Reflexão necessária. In 2º SEMINARIO NACIONAL ESTADO E POLITICAS SOCIAIS NO BRASIL 2005, Cascavel, Disponível em: http://cac-php.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario2/trabalhos/saude/msau16.pdf – acesso em 10 de maio de 2012.

SILVERA, Renata. Cuidado Humanizado, a grande arma da enfermagem “atual e atuante”, disponível em http://www.santamonicaunai.com.br/?p=blog&post_id=14 – acesso em 10 de maio de 2012.

sábado, 12 de maio de 2012

COMO CUIDAR DO CLIENTE EM ENFERMAGEM                      


O cuidado com o outro é uma ação de entrega que precisa haver respeito e cautela em cada ação, pois o individuo doente fica fragilizado na sua alto estima, precisando do profissional de enfermagem atento em diminuir sua dependência trazendo uma assistência humanizada e preocupada em dar o melhor de si para o bem do próximo.
O profissional de saúde deve sempre estabelecer um laço de confiança, humildade e capacidade de interagir constantemente com o usuário, pois suaviza o atendimento tornando a exposição da intimidade menos dolorosa e desconfortante para o cliente.
O cuidar em enfermagem caracteriza-se em conhecer e atender as necessidades do ser a ser cuidado, em dar oportunidade a ele de cuidar-se e de desenvolver o seu potencial. Cuidar é uma tarefa instigante e de certa forma representa um desafio no contexto atual da conformação das práticas de saúde, no qual é necessário e fundamental se considerar a forma como a produção dessas práticas tem se efetivado, pois precisa envidar esforços de um ser humano para outro, visando proteger, promover e preservar a humanidade, ajudando pessoas a encontrar significados na doença, sofrimento e dor, bem como, na existência. É ainda, ajudar outra pessoa a obter autoconhecimento, controle e auto cura, quando então, um sentido de harmonia interna é restaurada, independentemente de circunstâncias externas.
O cuidado em enfermagem, nesta concepção de colocar-se no lugar do outro, aproxima-se das idéias do humanismo ao identificar os seres humanos pela sua capacidade de colaboração e de solidariedade para com o próximo. Deste modo, prestar cuidado quer na dimensão pessoal e social em virtude que integra os valores identificadores da profissão da enfermagem. Assim, compartilhar com as demais pessoas experiências e oportunidades, particularmente as que configuram o bem maior, a vida, constitui um dos fundamentos dos humanistas, que se apresenta na essência do cuidado de enfermagem.

Suely Rosário
REFERÊNCIA
* Margareth Claudino de Galiza Barbosa, Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela UFC e Professora de Ética e Bioética do Curso de Enfermagem da Faculdade Santa Terezinha – CEST
Waldow VR, Lopes MJM, Meyer DE. Maneiras de cuidar, maneiras de ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas; 1998.         [ Links ]

ENFERMAGEM E EXPOSIÇÃO DO SER CUIDADO

Por: Lainara Gonçalves Lopes

A enfermagem atua efetivamente no cuidado e na manutenção do bem estar do paciente, muitas vezes para que a realização desse cuidado seja feita de forma efetiva e eficaz, para o bem-estar se faz necessário à exposição do corpo do paciente, e isso perpassa por muitas questões desde a invasão da privacidade até as questões éticas e legais da profissão.
Podemos observar que o paciente enfermo na maioria das situações perde a autonomia para realização do auto- cuidado, principalmente em ambiente hospitalar, precisando que a equipe de enfermagem intervenha na perspectiva de lhe proporcionar o bem estar e minimizar o desconforto que a doença acarreta. Por esse motivo cabe a nós saber entender e lhe dar com o corpo do outro de forma ética, preservando o respeito e a individualidade de cada paciente, pois o corpo em si, é algo único e individual.
Podemos observar, que não somente o constrangimento se dá por parte dos pacientes, nós enquanto estudantes têm receio ao fazer os procedimentos básicos como banho-no-leito, passagem de sonda vesicar dentre outros cuidados que é individual da equipe de enfermagem, porém com o passar do tempo, e a prática que vamos adquirindo no decorrer dos estágios vão dando espaço a segurança e também à necessidade de levar o bem-estar aos pacientes.
A enfermagem ao tomar conta do doente, concentra o poder de decisão sobre o seu corpo, expondo sua individualidade para realização dos procedimentos, muitas vezes sem questionar a vontade do paciente. Mesmo que esse ato seja necessário devemos ter a noção que toda essa invasão, apesar de necessária, causa vergonha e constrangimento ao cliente.
O fator da nudez é uma questão relativamente importante, e é um dos piores pontos quando se é questionado aos pacientes.
A enfermagem procura preservar a intimidade e a privacidade dos doentes usando biombos, cobrindo partes do corpo que não precisam ficar expostas durante um procedimento e solicitando que familiares/visitas retirem-se do quarto/enfermaria ao realizar um cuidado, caracterizando essa tentativa de proteção como um gesto humanitário e de respeito.
A palavra "saúde", para a Organização Mundial de Saúde (OMS), não é meramente a ausência de doença, mas também o completo bem-estar físico, psíquico e social do indivíduo, dimensionando este problema, mas que raramente é abordado, embora provoque muito "mal-estar" ao indivíduo enfermo.
A partir desse trecho podemos observar que se faz necessário a exposição do corpo do paciente para que melhore o seu processo de cura, ou ao menos amenizar o desconforto do ambiente hospitalar.

REFERÊNCIA: PUPULIM, Simone,SAWADA, namie.O Cuidado de Enfermagem e a invasão da privacidade do doente: uma questão ético- moral. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.10 no.3 Ribeirão Preto May/June 2002. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692002000300018- acesso em 08 de mai 2012.

sexta-feira, 11 de maio de 2012



Aluna: Mona Barreto

Os enfermeiros constantemente invadem a intimidade e a privacidade do doente ao realizar os cuidados de enfermagem. Em algumas situações essa invasão é inevitável, como no banho no leito, na passagem de sonda vesical, entre outros. Entretanto, o doente, sujeito do processo de trabalho da enfermagem, é um ser humano e, como tal, tem personalidade, dignidade, honra, pudor e preconceito. Para que haja interação entre enfermeiro e paciente, é importante conhecer a sua natureza física, cultural, espiritual, social e psicológica. Esses aspectos são significativos ao se tentar estabelecer uma relação de confiança junto ao doente, no sentido de transmitir segurança e apoio. O enfermeiro é o profissional de saúde q tem mais autorização social para tocar o corpo do outro, por isso exige uma sensibilidade ainda maior dos profissionais no cuidado com a preservação do outro.
A condição de enfermidade gera sentimentos como incapacidade, dependência,
insegurança e sensação de perda do controle sobre si mesmo. Os doentes encaram a
hospitalização como fator de despersonalização por reconhecerem a dificuldade para
manter sua identidade, intimidade e privacidade. O ambiente hospitalar é estressante por
diversos fatores, essencialmente ao doente, por perder o controle sobre os que o afetam, e
dos quais depende para a sua sobrevivência. Além disso, a internação é angustiante por
evidenciar a fragilidade a que estão sujeitos, devido à exposição emocional e física
(PUPULIM, SAWADA; 2002).

Na vida para a gente entender uma pessoa, temos q nos colocar no lugar dela, e na enfermagem não é diferente, temos que imaginar sempre  que poderíamos ser a gente ou mesmo um ente querido no lugar do paciente e assim pensar como gostaríamos de sermos tratados e respeitados naquela situação. Nos estágios que tive até agora, é visível a tensão dos pacientes quando vamos realizar um procedimento mais intimo, mesmo tendo o cuidado de usar biombos, retirar os visitante do local, ainda assim se deixar tocar por outras pessoas é sempre muito constrangedor.
Considerando que a nudez, parcial ou total, é indispensável em diversas atividades
referente ao ato de cuidar, julga-se imprescindível respeitar e manter a dignidade humana. Assim, objetiva-se abordar o cuidado realizado pelos profissionais de enfermagem perante a exposição corporal do paciente hospitalizado, apontando suas responsabilidades, conduta e postura no processo de cuidar.

Fonte:
http://florenceemrevista.florence.edu.br/images/stories/artigos/edicao3/des.pdf.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000300018 
 Beijos a todos.