quarta-feira, 6 de junho de 2012

Então, proponho que vocês busquem o conceito de uma pesquisa do tipo estudo de caso, e criem um texto objetivo correlacionando a importância de realizar um estudo de caso e a formação acadêmica de vocês!


Ao passo que nos aprofundamos no estudo de uma patologia específica, ficamos cada vez mais envolvidos, com isso buscamos formas de esclarecimento de tudo aquilo que ainda é obscuro ao nosso entendimento visto que se trata de uma pesquisa.
Assim, Yin (1994:13) define “estudo de caso” com base nas características do fenômeno em estudo e com base num conjunto de características associadas ao processo de recolha de dados e às estratégias de análise dos mesmos.
Desta forma o estudo de caso torna-se importante, principalmente para nós graduandos de enfermagem á medida que nos possibilita conhecer o paciente de forma integral, já que um dos passos para a realização do referido trabalho é a entrevista com o paciente a ser estudado a qual consiste na coleta de dados deste e do seu prontuário, o que nos permite um melhor conhecimento das patologias encontradas aparte do estudo específico destas, assim como das possíveis causas que levaram ao desencadeamento da doença e a relação desta com outras patologias, direcionando-nos na assistência a ser prestada através da criação de planos de cuidados que de fato contribua significativamente, para a melhora, reabilitação e cura deste indivíduo e ainda nos permite comparar a teoria dada em sala de aula com o que é diretamente vivenciado na prática para que aparte daí possamos intervir na melhoria  e qualidade do tratamento que até então é oferecido ao paciente, através da construção do nosso conhecimento, visto que com a realização do estudo de caso acabamos construindo aprendizagem significativa.
Diante de tudo que foi referido, conclui-se que o estudo de caso contribuiu, grandiosamente para nossa formação acadêmica enquanto futuros profissionais de enfermagem á medida que nos fez compreender a dinâmica do organismo e ver como uma patologia pode estar diretamente ligada ao surgimento de outra, podendo desta forma descrever os acontecimentos e complexos, nos quais estão envolvidos simultaneamente diversos fatores, e de certa forma nos preparou para a realização de futuras pesquisas.




EQUIPE:  Lainara Lopes; Mona Sena; Silvania Ferreira; Gessica Lago; Jessica Camarão; Suely Rosário; Valmira Maciel; Jailma Peixoto; Sueli Fernandes; Kamilla Costa.


domingo, 27 de maio de 2012


SILVÂNIA FERREIRA DE OLIVEIRA
2ª ATIVIDADE 

PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM

O trabalho dos hospitais na rede pública de saúde, vem trazendo a algum tempo uma série de desafios para os profissionais de enfermagem, seguida de descontentamento da maioria.
Acredita-se que todo profissional de enfermagem desejaria trabalhar em uma instituição de saúde onde houvesse todo tipo de material e equipamentos disponíveis, e necessários ao desencadeamento de uma boa assistência, onde pudesse realizar seu trabalho de forma harmoniosa sem ter que se preocupa com a falta de algum tipo de material, mas como infelizmente, essa ainda é uma realidade distante, principalmente quando se trata de saúde pública, e a vida do paciente requer ação imediata, não dá para esperar de braços cruzados a sensibilização dos poderes públicos. Nesse exato momento somos convidados a lançar mão de uma série de coisas entre elas do conhecimento teórico-prático, criativo, responsável com total certeza e atenção do que pretende-se fazer para que a partir daí o profissional possa improvisar, visto que a enfermagem ao enfrentar as condições precárias de trabalho lida na maior parte do tempo com o improviso que vai desde a utilização de caixotes de madeira para elevação da cabeceira até uso de pregos nas paredes da enfermaria como sustentação de suporte para soro.
Contudo o problema não esta em improvisar mais na qualidade do improviso visto que, estamos lidando com vidas e não com animais de laboratório em fase de experiência pra pesquisa, então se trata de um ser humano; é sua vida e sua saúde que estão em risco, com isso é necessário avaliar e se vendo que determinado improviso não será totalmente seguro, é melhor que este não seja realizado, visto que o maio objetivo da enfermagem é, e deve ser sempre promover, restaurar e estabelecer a saúde, passando conforto para esse ser que necessita no momento, exclusivamente dos cuidados de enfermagem, contudo, para que esse profissional possa oferecer todos os requisitos, o mesmo necessita antes de conhecimento, atenção, prudência e dedicação, para que dessa forma esse cuidado seja livre de danos.
Portanto diante da precarização do trabalho de enfermagem faz-se necessário a presença do profissional comprometido e competente, aberto a novas descobertas, adaptações e que usando da sua criatividade possa dar continuidade à assistência de enfermagem, contudo, sem por em risco a vida ou a saúde do paciente.

REFERENCIAS

SOUZA, Norma. SANTOS, Déborah. ANUNCIAÇÃO, Caroline. THIENGO, Priscila. O TRABALHO DA ENFERMAGEM E A CRIATIVIDADE: ADAPTAÇÕES E IMPROVISAÇÕES HOSPITALARES [Acessado 20 de maio de 2012,] disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v17n3/v17n3a10.pdf.

Lima LM. Motivação na enfermagem: uma abordagem teórica e uma visão prática da realidade. Texto & Contexto Enfermagem 1996; 5(2): 132-9.

Conselho Federal de Enfermagem (Br). Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro: COFEn; 2007.

A atuação da enfermagem ao processo de precarização do trabalho


A atuação da enfermagem ao processo de precarização do trabalho

A precarização do trabalho é um fenômeno que acomete a maioria dos trabalhadores pela desregulamentação e a perda dos direitos trabalhistas e sociais o que certamente, causa sofrimento e aumenta a vulnerabilidade a doenças ocupacionais. A enfermagem vem enfrentando diversos problemas, em relação a sua atuação profissional e sofrendo um processo de precarização pela falta de piso salarial, a sobrecarga de trabalho e a falta de preparação na graduação.
Observa-se nítida precarização dos trabalhadores de saúde no programa de saúde da família, considerando-se as suas formas contratuais que enfrentam, as consequências da falta de proteção, com perdas dos direitos trabalhistas e insegurança em relação ao futuro, determinados por contratos como “cooperativa”, contratação pela associação de moradores, cargos comissionados, por tempo determinado e até contrato verbal.
No que diz respeito à gênese da precarização e aos seus efeitos para a profissão, observa-se que, na verdade, o enfermeiro atua principalmente como “trabalhador” assalariado, numa relação entre prestador de serviço (estado e iniciativa privada), enfermeiro e o “cliente”.
Sendo assim o trabalho de enfermagem, as adaptações e improvisações de materiais e equipamentos mostram-se como um fator positivo, pois asseguram o cuidado e possibilitam a continuidade da assistência no contexto de precarização do trabalho hospitalar. Além disso, dá margem para a criação de tecnologias de enfermagem, possibilitando a crescente visibilidade da profissão na área da saúde e na sociedade.

Referencias: Lima lm. Motivação na enfermagem: uma abordagem teórica e uma visão pratica da realidadede. e contesto enfermagem 1996;5(2):132-9.

                                                                               Postado por: Jéssica Pereira




A PRECARIZAÇÃO NO TRABALHO DE ENFERMAGEM

A PRECARIZAÇÃO NO TRABALHO DE ENFERMAGEM





A precarização do trabalho de enfermagem acomete pela desregulamentação e a perda dos direitos, demonstra a grave situação de recursos humanos na saúde, prejudicada pelos diferentes contratos de trabalho, salários, jornadas de trabalho com diversos vínculos empregatícios são fatores que influenciam na organização do trabalho, na saúde do trabalhador e na qualidade de assistência.
O crescimento da atuação da Enfermagem fora dos serviços hospitalares face à intervenção ou organização da comunidade e grupos sociais específicos tem buscado melhorar o meio e as demais condições imediatas, no entanto, mesmo deixando de centrar-se, somente, nas mudanças do estado de saúde-doença do indivíduo e da família, demonstra uma visão teórica restrita apenas em variadas formas de expressão do problema, sem, contudo, compreendê-lo em si mesmo enquanto tal, como determinante dessa dada sociabilidade, considerando o capital e o modo de produção capitalista. Percebe-se, então, que durante este processo de constituição histórica da Enfermagem, enquanto profissão, as condições de trabalho não têm sofrido grandes modificações.
Tal processo de precarização da atividade profissional do enfermeiro tem se caracterizado ainda, sobretudo nesse início de século, por uma forte segmentação do mercado voltado para a profissão, implicando em um funcionamento da oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de atuação profissional.

Suely Rosário

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BELLATO,R.; PASTI,M.J.;TAKEDA,E. Algumas reflexões sobre o método funcional no trabalho da enfermagem. Rev. latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v.5,n.1,p.75-81, janeiro 1997

sábado, 26 de maio de 2012


Discente: Kamilla Costa

Precarização do Trabalho de Enfermagem



É de fato um tema complexo a ser discutido. A enfermagem vem passando por vários problemas sociais, a falta de piso salarial, a sobrecarga de trabalho e a falta de preparação na graduação. Nós profissionais desta área sofremos com olhares discriminados da população, considerados como símbolo sexual e ajudantes de médicos, somos desmerecidos diante de todos, são fatos como estes que desqualificam e prejudica a todos. O baixo salário faz com que o profissional procura outros empregos, tornando cada um desses empregos cansativos o suficientes para torná-los obrigação e no prazer na vida de cada um. O mas a sociedade deve entender o quanto é grandioso o cuidar da enfermagem, o quanto é surpreendente o elo que existe entre paciente/profissional. O aumento de faculdade, sem qualificação, faz com que aumento o numero de profissionais na área, tornando ainda mais o trabalho precário. Nós enfermeiros deveríamos estar juntos para conseguirmos o que tanto precisamos, um salário juntos e redução da carga horária. 


Os fatores que causam a precarização de enfermagem.


Atualmente a enfermagem vem enfrentando diversos problemas, em relação a sua atuação no campo profissional, e sofrendo um processo de extrema precarização por diversos fatores como: devido ao acumulo de emprego, diferenças salarial, o não reconhecimento dos seus valores reais, as desqualificações de alguns profissionais por falta de conhecimento técnico cientificam, falta de humanização e o número crescente de formandos. Em relação à precarização que decorre em acumulo de empregos é por cauza da má remuneração desses profissionais obrigando-lhe a recorrer um suprimento de salário, com isso deixa o mesmo inflexível para cumprir suas tarefas necessárias. A falta de conhecimento por parte de alguns profissionais se da devido à formação de graduação onde sem o real conhecimento cientifico leva o mesmo a praticas errôneas colocando em risco vidas de pessoas inocentes. Falta de humanização com o paciente onde os profissionais torna-se inflexíveis devido ao problema que a acomete as pessoas em um momento de sofrimento, com isso causa uma insegurança e medo do individuo que esta sendo cuidado por esses enfermeiros. O número excessivo de formandos causando uma preocupação na área de atuação dos mesmos.  
Por esse motivo é preciso criar estratégias com a finalidade de solucionar cada problema relacionado aos fatos acima citados, para que o enfermeiro possa atuar de  forma coerente buscando mais conhecimento atuar de forma adequada para  realização de suas atividades, por essa razão se faz necessário um aprimoramento em relação a parte cientifica e técnica da atuação dos profissionais almejando qualidade de trabalho e segurança para o próximo, e carga horária mais flexível sendo que dessa forma seus valores posam ser reconhecido. Para que haja de fato mudanças é de fundamental importância que os profissionais exerçam suas atividades com dedicação uma remuneração com isonomia salarial, porque é um dos fatores que acarreta o desempenho da profissão e através dessa diferença que compromete o vinculo trabalho e profissão, e que finalmente de fato sejam reconhecidos os seus valores reais e percebido como verdadeiros profissionais. 
  
  


Referencia: Boletim informativo eneenf; n°01, ano VII, ed. mar. 2009.
E-mail; rosamaria @ pop.com.b
Lima lm. Motivação na enfermagem: uma abordagem teórica e uma visão pratica da realidadede.e contesto enfermagem 1996;5(2):132-9.
BELLATO,R .;PASTI, MJ ,; TAKED,E.Algumas. reflexões sobre o método fundamental no trabalho de enfermagem. Ver. Latino- am. Ribeirão Preto, v.5.n.1,p.75-81,janeiro1997.
Postado por – Sueli Fernandes da Conceição de Souza.

A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Historicamente, os primeiros cuidados de Enfermagem surgiram nas comunidades primitivas através de rituais sobrenaturais e de magia, uma vez que as doenças eram atribuídas aos deuses.(BELLATO et al.,1997).
A enfermagem moderna nasce com Florence Nigthigale, na segunda metade do século XIX, e é neste mesmo contexto que surge a divisão do trabalho de Enfermagem, no qual de acordo com Bellato et al. (1997, p. 77). A formação de enfermagem até o século XX era nada mais que cuidadores, religiosos, práticos, leigos sem preparo formal.
Hoje, embora exista vários cursos muitos preparam os profissionais de maneira vergonhosa, ainda que existem aqueles que almejam um simples diploma, a maioria buscando conhecimento cada vez mais, preparando-se, especializando em áreas, mestrando, doutorando. A Enfermagem é um prestador de serviço, vem buscando incessantemente por conhecimento científico,  luta para demarcar seu lugar na saúde, para mudar as diferenças salariais, as condições de atuação muitas vezes precárias, a jornada de trabalho inflexível,  e ter um piso salarial.
Bjooo,  Jailma